domingo, 14 de agosto de 2011 0 comentários By: Vilma Xavier

'Supergene' faz borboleta da Amazônia mudar asas para proteção



Inseto imita desenhos de congêneres venenosos contra predadores.
Espécie de borboleta pode ser encontrada na Amazônia brasileira.


Como uma borboleta da Amazônia pode imitar nas asas os desenhos de congêneres venenosas para se proteger de seus predadores? Este misterioso mimetismo acaba de ser desvendado por cientistas, graças à análise de um "supergene", destacou um estudo publicado nesta sexta-feira (12) na edição online da revista "Nature".
"Este fenômeno tem intrigado cientistas há séculos, inclusive o próprio Darwin", afirmou Richard Ffrench-Constant, da Universidade de Exeter, no Reino Unido.
"Nós realmente ficamos impressionados com o que descobrimos", completou Mathieu Joron, do Museu Nacional de História Natural de Paris, que chefiou as pesquisas da equipe franco-britânica.
Os desenhos complexos que a borboleta amazônica Heliconus numata ostenta em suas asas permitem a ela imitar seis espécies de borboletas venenosas, de sabor amargo, desagradável para as aves. As borboletas Heliconus capazes de imitar suas congêneres venenosas (Melineae) transmitem às suas descendentes esta proteção contra os predadores.
As duas primeiras fileiras mostram borboletas da espécie Heliconus numata; na terceira fileira é possível ver dois exemplares da espécie Heliconus melpomene e na última fileira se encontram duas borboletas da espécie Heliconus erato. (Foto: Reprodução/PLos Biology)As duas primeiras fileiras mostram borboletas da espécie Heliconus numata; na terceira fileira é possível ver dois exemplares da espécie Heliconus melpomene e na última fileira se encontram duas borboletas da espécie Heliconus erato (Foto: Reprodução/PLos Biology)
Herança
Mas, como todas as características necessárias são transmitidas? O "supergene" situado em um único cromossomo compreende cerca de 30 genes que controlam, juntos, muitas características como a cor das asas, que são "herdadas em bloco" pela geração seguinte, explicou Mathieu Joron.
A "manutenção de boas combinações", que permite imitar diferentes espécies de borboletas venenosas, se deve a um "mecanismo quase inesperado", explicou.
Dentro do "supergene", a ordem dos genes varia nas borboletas Heliconus que ostentam desenhos diferentes. Alguns genes se encontram "de costas uns para os outros", o que "suprime o processo natural de recombinação" genética no âmbito da reprodução sexuada, afirmou.
Desta forma, "os genes se comportam como blocos colados", o que evita, segundo o pesquisador, a formação de formas intermediárias de borboletas que perderiam, assim, a vantagem do mimetismo.
A existência de grupos coordenados de genes que formam um supergene já era conhecida em outras espécies, como as flores primaveras ou na camuflagem de mariposas.

Vespa parasita transforma joaninha em guarda-costas 'zumbi'



Cientistas canadenses descobriram que casulos guardados por joaninhas sofrem menos ataques de predadores.


Cientistas canadenses descobriram que uma espécie de vespa parasita consegue se proteger de seus predadores durante a fase de casulo ao transformar joaninhas em guarda-costas 'zumbi'.
Os pesquisadores da Universidade de Montreal descobriram que, depois que uma vespa fêmea consegue injetar seu ovo na joaninha, a larva se alimenta dos tecidos internos do inseto. Em alguns casos, a joaninha, parcialmente paralisada, continua sentada no parasita, enquanto ele se desenvolve em um casulo.
Veneno da vespa faz joaninha sofrer com espasmos (Foto: Fanny Maure/Universidade do Canadá )Veneno da vespa faz joaninha sofrer com espasmos (Foto: Fanny Maure/Universidade do Canadá )

Depois de ser injetada na joaninha, a larva de vespa se desenvolve por 20 dias dentro do abdômen da hospedeira. Depois deste período, a vespa sai e cria um casulo entre as pernas da joaninha.
Os pesquisadores sugerem que o veneno da vespa faz com que a joaninha tenha espasmos. O inseto se debate e treme, o que espantaria os predadores.
Este comportamento diferente da joaninha começa no momento em que o parasita sai de dentro de seu corpo.
Os cientistas Jacques Brodeur, Fanny Maure e equipe descobriram que os casulos guardados pelas joaninhas vivas sofriam menos ataques de outros insetos inimigos naturais, do que os casulos que estavam sozinhos ou guardados por uma joaninha morta.
Os detalhes da pesquisa foram publicados na revista especializada "Biology Letters da Royal Society".
SustentoAo usar uma joaninha como guarda-costas viva de seu casulo, a vespa parasita Dinocampus coccinellae também precisa arcar com o custo de sustentar o inseto hospedeiro (Coleomegilla maculata).
A necessidade de sustentar sua 'guarda-costas zumbi' e de produzir ovos são conflitantes, por isso, a vespa parasita que usa a joaninha produz menos ovos, mas sua longevidade não é afetada. A joaninha, no entanto, permanece parcialmente paralisada.
'Tanto no laboratório, como em campo, observamos ... que (a joaninha) que está parcialmente paralisada, demonstra um comportamento em que se agarra ao casulo e se contorce em intervalos regulares', escreveram os pesquisadores na revista "Biology Letters".
'Nossa hipótese é que este comportamento resulta da manipulação da hospedeira pelo parasita, para converter a joaninha em uma guarda-costas.'
O exato mecanismo que a vespa usa para manipular a joaninha ainda não foi esclarecido, mas os pesquisadores desconfiam que envolve o veneno deixado pela larva no corpo da joaninha.
Entre as joaninhas transformadas em guarda-costas pelas vespas, os pesquisadores descobriram que apenas 25% se recuperaram do período em que ficaram com a vespa parasita.

Estudo explica como vespas trabalham em equipe

Erguer ninhos em equipe garante maior chance de sobrevivência das crias.
Trabalho foi divulgado na revista Science.


Um estudo feito por cientistas da Universidade de Sussex, na Escócia, com vespas papeleiras (Polistes dominulus) explica qual a vantagem que os insetos têm em trabalhar em equipe. Os resultados da pesquisa foram publicados na edição desta semana da revista Science.
Os pesquisadores, liderados por Ellouise Leadbeater, investigaram 228 ninhos de vespa na Espanha. Os cientistas verificaram os padrões de reprodução de 1.113 vespas - tanto fundadoras de colônia como operárias.
Durante a primavera, vespas fêmeas ajudaram na construção de ninhos. Após o trabalho, os pesquisadores descobriram que muitas das vespas que colaboraram não eram tinham relações de "parentesco" próximas e decidiram investigar o motivo pelo qual elas se ajudavam.
Vespas trabalham no início de um vespeiro. (Foto: Ellouise Leadbeater / Science)Vespas trabalham no início de um vespeiro. (Foto: Ellouise Leadbeater / Science)
Vespas que ajudaram na construção dos ninhos, todas subordinadas à rainha, tiveram mais sucesso para gerar descendentes na comparação com vespas solitárias que tentaram construir ninhos particulares.
Alguns ovos dessas vespas "auxiliares" foram chocados no ninho da própria rainha, mas a maioria deu origem a novas vespas somente após a morte da fundadora da colônia, quando o "trono" acabou sendo transferido a outra vespa.
Os cientistas concluíram que o trabalho em equipe das vespas para construir os ninhos não é simplesmente um ato de "caridade", mas uma forma das fêmeas tentarem garantir benefícios e a sobrevivência de seus descendentes ao herdar o trono "vago" após a morte da rainha.
Segundo a equipe, trabalhar em grupo foi melhor até mesmo para as vespas co-fundadoras que  não tiveram direito a "herdar" o trono da rainha. Elas também tiveram mais crias do que as vespas solitárias.

Fotógrafo lança livro com imagens de baleias ao longo de 30 anos

O americano Flip Nicklin, um dos principais fotógrafos de baleias e golfinhos do mundo, documentou mais de 30 espécies.


O fotógrafo e pesquisador americano Charles "Flip" Nicklin documentou a vida de baleias em todo o mundo durante 30 anos. Suas principais fotos estão no livro recém-lançado "Among Giants, A Life with Whales" ('Entre gigantes, uma vida com baleias', em português).
Nicklin é o principal fotógrafo de baleias da National Geographic e tornou-se especialista em mamíferos marinhos. Durante sua carreira, ele acompanhou mais de 30 espécies de baleias e golfinhos.
Baleia cachalote com seu filhote, perto de Portugal (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)Baleia cachalote com seu filhote, perto de Portugal (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)
Baleia-cinzenta nada em Vancouver, no Canadá (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)Baleia-cinzenta nada em Vancouver, no Canadá (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)
As imagens mostram migrações, momentos em que as baleias se alimentam, brincam entre si e com os pesquisadores que o fotógrafo acompanhava.
Baleia jubarte de um ano de idade brinca com um pesquisador em Maui, no Havaí (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)Baleia jubarte de um ano de idade brinca com um pesquisador em Maui, no Havaí (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)
Em 2001, Flip Nicklin tornou-se um dos fundadores do Whale Trust, fundo que financia pesquisas e programas de educação sobre os cetáceos. Metade do valor do livro "Among Giants", que custa US$ 42 (R$ 68), é destinada à organização.
Baleia jubarte se alimenta, cercada por gaivotas em Massachussetts, nos Estados Unidos (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)Baleia jubarte se alimenta, cercada por gaivotas em Massachussetts, nos Estados Unidos (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)
Segundo Nicklin, ele começou a se interessar por baleias quando seu pai ficou famoso ao ser fotografado montado em uma baleia, enquanto tentava libertá-la de um anzol (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)Segundo Nicklin, ele começou a se interessar por baleias quando seu pai ficou famoso ao ser fotografado montado em uma baleia, enquanto tentava libertá-la de um anzol (Foto: © Flip Nicklin, do livro "Among Giants" / via BBC)
 

Animais de Diferentes Espécies


O planeta terra é o habitat natural de animais de diferentes espécies, entre eles encontramos o homem. Esses animais de diferentes espécies se adaptam ao meio ambiente em que vivem e são classificados de acordo com vários critérios, como o meio em que se deslocam se na terra, no ar ou no ar, pela forma como se reproduzem, se alimentam e também pelo formato de seu corpo, a exemplo os animais da Amazônia. Assim há animais vertebrados e invertebrados, carnívoros, granívoros, herbívoros, insetívoros, ou onívoros, vivíparos ou ovíparos, e muitas outras classificações diferentes dos animais, considerando características específicas. Há também há classificação dos animais domésticos e silvestres, os anfíbios os mamíferos, etc.
Animais de Diferentes Espécies
Animais de Diferentes Espécies
Enfim a classificação dos diferentes animais é um vasto campo da zoologia e da biologia, entretanto entre todas esses milhões de espécies de animais alguns se destacam, são animais diferentes, com peculiaridades próprias e incomuns. O homem não se cansa de estudar e pesquisar espécies de animais diferentes. Hoje os cientista já conhecem e catalogaram mais de um milhão de espécies do reino animal, entretanto muitas outras são identificadas constantemente. O mundo animal surpreende o homem com espécies novas e diferentes, desde micro espécies, mini animais até animais de tamanho considerável ainda não descobertos pelo homem. Especialmente na fauna marinha, talvez por não ser o habitat do homem, ainda são feitas muitas descobertas de animais diferentes, que encantam por sua beleza ou pelas suas características diferentes.
Mundo Animal
Mundo Animal
Além de fotos divertidas de animais, existem animais que têm a aparência absurdamente estranha, como por exemplo, o Blobfish, ou peixe bolha, um peixe com jeito de geléia com cara que nada nos mares da Austrália e da Tasmânia. Um outro exemplo de animal diferente é o Aye-aye um primata que vive em Madascar e que está ameaçado de extinção. O Aye-aye é tão estranho que supõe-se que o filme dos gremlins tenha sido inspirado nesses pequenos animais estranhos. O dragão do mar também é uma espécie de peixe que vive nas profundezas dos mares australianos.  E para comprovar que o mundo aquático ainda tem muitos mistérios e espécies desconhecidas pelo homem, recentemente foi descoberto no Japão o tubarão cobra, um animal muito diferente que habita os mares em profundezas de cerca de mil metros.
Vida Animal
Vida Animal
Os animais que moram nessa profundidade tem características peculiares realmente pois a pressão da água nessa altura é imensa, tornando a vida por lá bastante difícil. Mas os animais diferentes e estranhos não moram somente no mar, aqui na terra também temos animais estranhos, inclusive animais domésticos. Um belo exemplo de um animal diferente é o cachorro da raça Komondor Dog. O Kmondor tem um visual moderno tipo rastafari, com um pelo longo que se assemelha a cordões torcidos. Enfim a natureza é rica em espécies de animais diferentes entre si, muitos ainda desconhecidos do homem e outros tantos conhecidos e ameaçados de extinção. Cabe ao homem contemporâneo a responsabilidade de permitir que as gerações futuras conheçam as maravilhas da  flora e a fauna do nosso planeta, como nós tivemos o privilégio de conhecer.